29 de jul. de 2011

Lei de Ação e Reação


“Sim, o “carma” expressão vulgarizada pelos Hindus, que em Sânscrito que dizer “ação”, a rigor designa “causa e efeito”, de vez que toda ação ou movimento deriva de causa ou impulsos anteriores. Para nós, expressará a conta de cada um, englobando os créditos e os débitos que, em particular, nos digam respeito[1]...”

Temos nesta psicografia a conceituação que André Luiz recebeu em planos espirituais de seu instrutor Druso, sobre a Lei Universal da Ação e Reação. Amplamente estudada pelo Espiritismo, esta Lei, como as demais criações Universais, é imutável, e se faz presente em todas as situações das vidas por que passa o espírito durante sua jornada. 

Nossa evolução – em reencarnações melhores, ou em planos vibratórios mais evoluídos – esta diretamente ligada a está Lei Divina. A Lei de Causa e Efeito, como mencionado em outras obras espíritas. Toda ação é resultado de impulsos, sejam eles colocados por meio de nossa fala e atitudes, ou não, estando presente neste último caso em modelos mentais criados por nós mesmos.

Estudando esta temática em colônia de recuperação em regiões inferiores, André Luiz vem nos afirmar por meio da mediunidade de Chico Xavier que toda a estagnação do espírito, e seus “sofrimentos” derivam-se da consciência culpada, pois após o desencarne, continuamos a ser aquilo que fomos durante nossa última existência. 

Mas porque isto ocorre? Sabemos que as oportunidades de reencarnação a qual aceitamos, servem para que possamos continuar nossa jornada do ponto no qual estagnamos em vidas passadas. Utilizamo-nos do tempo, uma concessão divina de forma arbitrária e ociosa, plasmando construções mentais voltadas unicamente para as paixões do mundo.



“O Espírito, seja onde for, encarnado ou desencarnado na Terra, ou noutros mundos, gasta em verdade, o que lhe não pertence, recebendo por empréstimo do Eterno Pai os recursos de que se vale para efetuar a própria sublimação no conhecimento e na verdade[2]...”

Apesar de termos estabelecido antes de adentrar na carne nosso planejamento, nos sentimos fracos perante nossas paixões, e muitas vezes “derrapamos” mais uma vez em nossa jornada, criando situações que segundo a Lei Cósmica, iremos resgatar nesta ou em outra existência terrena. 

Esta é a Lei de Ação e Reação. Colheremos em vidas futuras, e também em planos espirituais temporários as ações executadas por nossa própria vontade ou por impulso de paixões - Livre-Arbítrio -. Mas isto não é nenhuma condenação, e sim as provas e expiações escolhidas pelo próprio espírito após esclarecimento para que com isto consiga harmonizar-se, e só assim, melhorar-se por meio dos resgates.

A Lei de Ação e Reação processa-se por meio de nossas reencarnações, com um único objetivo, a construção da evolução espiritual que se faz paulatinamente em cada existência. 

As ações serão colhidas. Resta-nos saber como estamos agindo. 

Fazendo esta análise, poderemos mudar nosso rumo, e teremos uma noção de como será nossa próxima vinda ao vaso carnal.

Jivago Dias Amboni


[1] André Luiz, Livro Ação e Reação. P. 105, Ed. 2010.
[2] Idem. P. 107.

20 de jul. de 2011

Transição Planetária: Uma Construção Eterna (II)


Na primeira parte de nosso artigo, vimos que a evolução faz parte do todo Universal. E é justamente esta evolução que faz os Planetas mudem sua faixa vibracional, alcançando o seu tempo de Transição. 

Analisamos também a importância dessas Transições em nossas vidas, pois estas também evoluem de acordo com nosso livre-arbítrio moral e intelectual. 

No entanto, temos visto em algumas obras espiritualistas, filmes e documentários, misticismos em torno deste tema. Fala-se em anos – aqui entendendo-se 12 meses - na Terra onde aconteceria um “corte” evolucionista, Planetas errantes que adentrariam no Sistema Solar – chupão -, e outras argumentações meramente místicas e que muitas vezes contrariam as Leis da Física.
O Espiritismo, como filosofia e ciência “o Espiritismo é toda uma filosofia, toda uma ciência... devendo ser estudado de forma séria[1], nos mostra em obras mediúnicas sérias que a evolução dos Planetas passa por um processo chamado de Ciclos Celestiais que por sua vez seguem uma organização Divina, matematicamente construída e calculada para acontecer em tempos pré-determinados.

Estudos acadêmicos, bem como o próprio Espiritismo, nos ensinam que os Ciclos Celestiais vêm ocorrendo a cada 28.000 (vinte e oito) mil anos[2], subdividindo-se em 04 (quatro) micro-períodos de 7.000 (sete mil), sendo que estes ciclos seguem uma ordem única existente em todas as organizações planetárias. 

Essa confirmação foi recentemente repassada a nós pelo renomado pesquisador Aroldo Dutra Dias, que teve seus cálculos confirmados em documentos encontrados por este próprio estudioso e que revela conversa de Emmanuel com Chico Xavier, este último em desdobramento.

Portanto, nada esta fora de controle! No Universo não existem Planetas errantes vagando sem direção, pois todos estão presos a um sistema, seja ele solar ou não. Estes sistemas se aproximam e se distanciam de acordo com a fase em que se encontram os seus ciclos. 

A transição terrena faz parte deste contexto, e fora exatamente o que ocorreu em Capela, quando a Constelação do Cocheiro aproximou-se da Nebulosa de Andrômeda, ocorrendo o exílio para a Terra.    

O Espiritismo, juntamente com a Ciência nos mostra que tudo tem controle na ordem Cósmica. Todos os ciclos são racionalmente explicados, sem milagres, surpresas, ou argumentos místicos. 

Com tudo isto, cabe-nos aqui um chamado. Vamos entender o processo estudando, utilizando-nos da experiência que Chico Xavier teve com Emmanuel em desdobramento, vamos estudar a Gênese Espírita! A obra A Caminho da Luz, e as demais pesquisas de estudiosos renomados como Aroldo Dutra Dias. 

Nestas obras, teremos a certeza de que nenhum acaso ocorrerá. Tudo esta em seu tempo.

Que assim seja!

Jivago Dias Amboni/Circulo da Luz


[1] Kardec
[2] Pesquisas de Aroldo Dutra Dias (Apocalipse, mitos e verdades)

15 de jul. de 2011

Transição Planetária: Uma Construção Eterna (I)

A tempos, a Doutrina dos Espíritos vem revelando a humanidade sobre a chamada transição planetária. Esclarecem os benfeitores dos planos evoluídos que ao contrário dos ensinamentos da teologia tradicional, esse processo é mais uma fase na evolução da Terra, e não o fim de tudo.

Os luzeiros ensinam-nos ainda que a mudança vibracional dos Planetas faz parte de todos os planos habitados, está presente em todos os Sistemas Solares, Planetas, Galáxias, Constelações, Nebulosas, e etc.

No Evangelho Segundo o Espiritismo, em seu Capítulo III, os espíritos vêm nos mostrar que a afirmação do Cristo quando nos disse “Ha muitas moradas na casa de meu Pai”, é em suma a comprovação de que todos os planos são habitados, e que estes planos evoluem de tempos em tempos. Neste ínterim, cabe mencionar que a Terra, como construção divina, também não poderia ficar de fora desta transformação evolucionista.

“Do ensino dado pelos Espíritos, resulta que muito diferentes umas das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade de seus habitantes[1]...”
 
Apesar das diferenças morais dos Planos habitados, nas criações Divinas tudo é voltado para uma evolução, todos os processos seguem para um caminho que leva a luz. Como nós, Seres criados simples e ignorantes, e que evoluímos por meio de nossas reencarnações, os planos assim também o fazem, não reencarnando, mas mudando sua faixa vibracional.

Mas e as criaturas que ali habitam os planos em mudança? Nos diz o Espiritismo que seguirão juntamente com este plano em virtude de suas conquistas morais, ou encaminhar-se-ão por afinidade para planos inferiores, não como condenação Divina, pois a mesma não existe, mas sim para entrar novamente em esferas condizente com seu tônus vibratório, e dali, reiniciarem sua jornada.
A passagem da Terra de plano de provas e expiações para regeneração como visto até o presente momento, segue seu curso, resta saber se nós, seus habitantes estamos utilizando nossas reencarnações para evoluir juntamente com o Orbe. O espiritismo nós diz que a mudança moral depende do livre-arbítrio, que por sua vez sofre suas mudanças de acordo com o esclarecimento do espírito durante seus reencarnes.

Nosso merecimento em habitar planos superiores depende daquilo que fazemos de nossas vidas. Cabendo ai o questionamento: Como estamos utilizando nossas reencarnações? A construção é nossa. Vai de nós mesmos viver uma próxima existência num plano de expiações, ou laborar em esferas mais harmônicas, afinal, as transições são construções Cósmicas, que jamais deixam de cessar.



Jivago Dias Amboni/voluntário Circulo da Luz – Criciúma/SC



[1] Evangelho Espírita, Cáp. III, item 3, (grifo nosso).

11 de jul. de 2011

Para onde iremos?

Para onde iremos?

  
Para onde iremos nós após o desencarne? Onde estão nossos amigos e parentes que já desencarnaram? Estarão alguns sentados a direita de Deus Pai em perfeita e infindável contemplação, enquanto outros ardem eternamente em fogo eterno sem serem consumidos? Já tratamos deste assunto aqui anteriormente, mas como o tema é sempre questionado por muitos dos irmãos que procuram a Casa Espírita em busca de respostas e de consolo para sua dores da alma que; como já alertamos anteriormente voltaríamos ao mesmo sempre que possível. Quando deixamos a nossa vestimenta física através do desligamento dos laços fluídicos ou energético (como queiram) que nos prendem a matéria, adentramos ao plano espiritual exatamente como somos aqui. Não levamos nossas aquisições materiais. Deixamos aqui os brinquedinhos desde os mais baratos até os exageradamente caros para o deleite e até mesmo as desavenças familiares causadas pela divisão dos mesmos, sendo que na maioria das vezes tais partilhas são movidas pela ganância dos que nos eram caros. Se aqui somos seres bons, providos de sentimentos de caridade, bom usuários dos bens que a Providencia Divina nos legou como fieis depositários, se o amor é nossa bandeira maior como nos ensinou Jesus através dos seus ensinamentos evangélicos e se a cada momento procuramos trocar os nossos sentimentos negativos por bons hábitos na prática da nossa Reforma Interior, certamente adentraremos a Pátria Espiritual com a certeza do dever cumprido e teremos como companhias irmãos nossos que tiveram aqui as mesmas atitudes sendo que, o lugar em que estaremos certamente será compatível com o nosso estado de espírito. Em contrapartida se fomos aqui o contrário do que citamos acima, pela lei de causa e efeito e/ou da ação e reação o contrário também se dará com o lugar em que passaremos a habitar no plano espiritual. As companhias que teremos será de indivíduos afinados conosco e da mesma forma os lugares em que habitaremos serão aqueles a que fizermos jus (Deus retribuirá a cada um segundo suas obras" (Rom. 2, 6). ). Então se vc tiver curiosidade de  saber para onde foi aquele seu amigo ou parente que desencarnou ou até mesmo para onde vc e eu iremos após o nosso desencarne basta relembrar que na parábola dos talentos Jesus foi bem enfático ao afirmar: E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes ( Mateus cap. 25 vers. 14-29 ). Mas... e se mesmo não sendo um homem ( ou mulher ) de bem eu fui um ser humano de muita fé e religiosidade? Respondemos finalizando com um dos ensinamentos do Mestre através do seu evangelho "Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma." - (Tiago, 2:17) . O programa REFORMA ÍNTIMA  vai ao ar todas as terças feiras das 22:00 até a meia noite pela  AM 910 Rádio Difusora de Içara. Visite também nossa página, 24 horas diárias de músicas, palestras e mensagens com temática espiritualista.


Dilson Grassi
Comunicador e voluntário do C. Espírita Círculo da Luz
dilsongrassi@hotmail.com

9 de jul. de 2011

Viver em Espírito

Viver em espírito é saber que apesar de estarmos imersos no vaso carnal, nossa mente deve procurar vibrar sempre em esferas superiores. Segundo a Doutrina Espírita, vibrar superiormente e conectar-se com os valores da alma, procurando deixar de lado nossas paixões.

O reencarne revela que o espírito ainda não esta pronto para ascender a planos superiores, devendo, no entanto, utilizar-se do tempo que possui na presente reencarnação para buscar a reforma moral não alcançada em vidas passadas.

Em virtude deste não alcance, a caminhada do espírito ainda se faz necessária no plano de provas e expiações, pois este ainda não compreendeu as leis do Universo, que por sua vez, são Divinas.

“Quem vive, segundo as leis sublimes do espírito, respira em esfera diferente do próprio campo material em que ainda pousa os pés. Avançada compreensão assinala-lhe a posição íntima[1]

Emmanuel[2] na citação acima deixa claro que a compreensão de vivermos em espírito mostra-se um avanço, pois em nosso atual estágio de evolução, são poucos os que conseguem desvincular suas construções mentais negativas das paixões construídas por nós mesmos em nossas lutas diárias. Por outro lado, estas lutas são necessárias para que a prova ou a expiação liberte o espírito das construções mentais negativas.

Neste ínterim, viver em espírito é aproveitar o tempo, utilizá-lo para construções positivas, valer-se como eterno aprendiz sob a crosta planetária, não desperdiçando a oportunidade de sempre aprender.

Entende o espírito que procura esta vivência, que é apenas um usufrutuário do tempo, de sua saúde, de seu corpo carnal, e que esse usufruto é ferramenta necessária para que progrida enquanto ser eterno.

É importante que a criatura liberte-se das paixões materiais, pois isto é viver em espírito, por mais difícil que isto possa parecer, é com as pequenas reformas morais que ele verá que alcançou mais um degrau na “escada” evolutiva.

 Jivago Dias Amboni[3] – voluntário Circulo da Luz



[1] Obra Mediúnica. Pão Nosso, Ditado por Emmanuel, p.179, 2010.
[2] Mentor espitirual de Chico Xavier
[3] Voluntário Centro Espírita Circula da Luz, Criciúma/SC