Muitas
vezes, nas esferas do pensamento, nos sentimos como guerreiros após uma
batalha. Sentimento de vitória, mãos suadas e sujas de sangue, uma mente vagando,
tentando entender a sua posição na Terra.
Terminada
a batalha, o guerreiro fixa o horizonte, lentamente observa o campo de batalha
sujo e fétido, lembra-se das cenas por que passou horas atrás, quando sua
espada dilacerava a carne do inimigo.
E
dentro de sua rígida armadura, mais uma vez olha o horizonte, sente-se só e
feliz, não sabendo ao certo os motivos de sua existência, mas feliz, porque em
seu coração é isso que é, é isso que quer ser, pois gosta de usar armaduras. É
o que gosta de fazer, um guerreiro, preparando-se para marchar sobre novas
terras e mais uma vez, usar sua espada em um novo campo de batalha.
Jivago Dias Amboni
Janeiro de 2013.
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